Avanços na pesquisa genética estão revelando uma face totalmente desconhecida da gagueira. Discretas mutações em três genes que regulam um processo celular básico (GNPTAB, GNPTG e NAGPA) estão por trás de mais de 3 milhões de casos de gagueira em todo o mundo. Antes de esse subtipo vir à tona, nunca uma falha metabólica hereditária havia sido imaginada como possível causa do distúrbio.
A partir da identificação dos primeiros genes associados à gagueira, os cientistas estão tendo a possibilidade inédita de compreender os fundamentos bioquímicos do distúrbio e de descobrir grupos de neurônios especialmente sensíveis ao defeito metabólico causado pelas alterações genéticas.
Esse novo patamar de compreensão da gagueira está habilitando os cientistas a rastrear o distúrbio no nível dos neurônios individuais e ampliando consideravelmente as possibilidades de pesquisa. Em breve será possível explicar em detalhes bioquímicos o que leva o cérebro a produzir gagueira e que tipo de alteração neuronal é determinante para dar origem ao distúrbio. Saiba mais no artigo, clique aqui para acessá-lo.
Fonte: http://gagueira.wordpress.com/2012/10/16/pesquisa-genetica-revela-face-desconhecida-da-gagueira/
O Professor Dr. Jeferson d’Avila ministrou em setembro de 2012 na cidade de Lisboa um curso específico sobre “ Roncopatia e Síndrome da Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono “.
Este foi destinado ao staff, aos residentes em otorrinolaringologia e aos pós-graduandos do curso de doutorado do Serviço de Otorrinolaringologia Prof. Mário Andrea da Universidade de Lisboa.
O curso contou com vários inscritos europeus e africanos, que discutiram associados, desde princípios básicos até atualização sobre o assunto.
O mesmo fez parte do Programa de Cooperação Científica conveniado recentemente entre a Universidade Federal de Sergipe e a Universidade de Lisboa.
Nós da Otocenter nos sentimos bastante honrados e agradecidos pelo voto de confiança depositado em nosso serviço, em especial por parte do seu Catedrático Prof.Dr. Mário Andrea.
Pela primeira vez no país, médicos realizaram uma cirurgia de retirada da glândula tireoide pela axila, o que tem como resultado a ausência de cicatriz no pescoço.
A retirada da tireoide ou de parte dela é indicada em casos de diagóstico confirmado ou muito suspeito de câncer de tireoide ou crescimento benigno da glândula.
O procedimento inédito foi feito em agosto no Hospital Pio 12, em São José dos Campos (interior paulista), em uma paciente de 27 anos.
A técnica foi trazida da Ásia, onde esse tipo de cirurgia é realizado há cerca de dez anos. O cirurgião brasileiro Félix de Castro passou um mês na Tailândia, operando sob a supervisão da equipe do Hospital Rajavithi, da Universidade Rangsit.
Ele conta que, no budismo, a região da garganta corresponde a um centro simbólico de pureza do corpo. “Em alguns países, uma cicatriz nessa parte do corpo pode causar até discriminação, por isso a grande experiência [oriental] nessa cirurgia.”
De acordo com o médico, a grande vantagem da técnica é estética, já que a cicatriz deixa de ocupar um lugar tão visível quanto o pescoço e fica praticamente escondida embaixo do braço.
A Otocenter, através do Dr. Roberto Setton, orienta em relação ao asseio pessoal. Assista abaixo a repostagem realizada pela TV Sergipe:
O Hospital São José e a Otocenter são as instituições reponsáveis e credenciadas pelo SUS para realizar este Teste em Sergipe. A TV sergipe realizou uma reportagem , onde os fonoaudiólogos Carlos Romário Passos e Johane Paula Medeiros participaram. Assista a reportagem da TV Sergipe abaixo:
Como parte das “Ações Comunitárias” da Otocenter na semana do Dia do Feirante (25 de agosto), sua equipe ofereceu orientações e atendimento aos feirantes.
As atividades foram realizadas na Feira do Conjunto Augusto Franco, em Aracaju-SE. O Projeto Otocenter de promoção da saúde otorrinolaringológica atuou com promoção de investigação a respeito da saúde e das condições de trabalho dos feirantes. Dentre as ações mais importantes, os exames de videonasolaringoscopia, as orientações sobre profilaxia das doenças mais comuns nesta comunidade e direcionamentos para os seus devidos tratamentos tiveram destaque.
Ficou evidenciado claramente a necessidade de melhor entendimento da saúde por parte dos feirantes, assim como também foram diagnosticadas algumas doenças relacionadas à própria profissão, que necessita utilizar abusivamente a voz como instrumento de trabalho.
Em breve estes dados serão confeccionados e a situação real desta amostra deverá ser divulgada com fortes bases científicas.
Como sempre, essa população foi bastante receptiva e beneficiou-se com mais uma ação comunitária e filantrópica da Otocenter.
PARABÉNS a todos os feirantes da sociedade sergipana!
Dr. Setton esclarece dúvidas sobre o uso de descongestionantes nasais. Assista a reportagem da TV Sergipe abaixo:
Pela primeira vez, a Fundação de Otorrinolaringologia trará para Aracaju, nos dias 26 e 27 de outubro de 2012, um curso chamado “Como Desenhar e Escrever um Estudo Científico”. É uma excelente oportunidade para todos os profissionais e estudantes da Área de Saúde que desejam aprimorar seus conhecimentos nesse tema, com os renomeados professores da OtorrinoHC-USP, Dr. Rui Imamura e Dr. Ronaldo Frizzarini.
Para conhecer a programação, inscrições e outras informações, acesse:
Dr. Jeferson Sampaio D’Avila apresentou, no dia 25 de julho, na reunião do Conselho da Seccional Sergipe, os resultados da pesquisa sobre a saúde da laringe e as vozes dos advogados em Sergipe – estudo de coorte. A pesquisa foi feita como base os exames de vídeo-laringoscopia realizados nos dias 17 e 18 de abril no Fórum Gumersindo Bessa e no Tribunal Regional do Trabalho – 20ª Região (TRT). No total foram examinados 64 advogados e advogadas. Esta pesquisa está sendo executada pelas médicas otorrinolaringologistas da OTOCENTER : Dra. Anna Milena Fraga e Dra. Bárbara Queiróz. Alguns dados relevantes já foram levantados e foram ressaltados por Dr. Jeferson:
- A voz, posto que “ela é muito importante para tudo, servindo como instrumento de trabalho de 70% dos trabalhadores”;
- “Através da compilação dos dados, constatamos que 12,8% dos advogados são fumantes. 18% dos advogados utilizam álcool. E que 35% já possuem alguma doença relacionada a voz”, alarmou o médico que ressaltou que o número é considerado alto.
Estes e outros dados farão parte de uma pesquisa detalhada e inédita. Deverá revelar a saúde das vozes dos advogados em Sergipe e posteriormente será apresentada em definitivo à própria OAB/SE. Naturalmente serão desenvolvidos programas de profilaxia e tratamentos evolutivos para os casos acometidos pelas doenças detectadas. Esta é mais uma das relevantes ações da CAA – SE – OAB – Sergipe em parceria com a OTOCENTER.
Fonte: http://www.oabse.org.br/novo/conteudos_ver.php?cat=12&id=942
As baixas temperaturas do inverno são responsáveis pelo desencadeamento dos inúmeros processos infecciosos e alérgicos.
As vias respiratórias em geral funcionam como órgão de choque receptor destas situações. Abriga, inclusive na via respiratória alta, uma série de doenças. É justamente nesta parte superior onde se encontra a zona de atuação da otorrinolaringologia. Especificamente neste momento, abordaremos a garganta. É neste tubo músculo-membranoso-cartilaginoso que se encontra a laringe, responsável pela produção do tom fundamental através das pregas vocais. Quando ela está acometida por alguma infecção ou alergia, um processo inflamatório é instalado, podendo gerar edema (inchação), hiperemia (vermelhidão) e produção de secreções variadas. Isto promove impedimento da função normal da laringe, o que acarreta em uma modificação na qualidade da VOZ. A coaptação (junção) perfeita entre as pregas vocais sofre desajuste, não só por esses impedimentos orgânicos, como também por alteração funcional de mobilidade do órgão (paresias e paralisias).
Os sintomas dessas doenças que aparecem mais no inverno são claramente conhecidos tanto por médicos, quanto pela população em geral. O mais precoce de todos é a rouquidão, que geralmente, assim como estas doenças que são auto-limitadas, não ultrapassam o período de 15 dias. Caso isto aconteça, é necessário pesquisa mais rigorosa de outras razões que justifique esta doença de forma mais prolongada.
Acompanhando a rouquidão, pode acontecer tosse produtiva ou seca, dor de garganta e no pescoço, falta de ar e outros sintomas gerais como febre, mal-estar, falta de apetite e cansaço geral.
Mas o que fazer para que tais situações não se apresentem ou que pelo menos venham de maneira mais branda no inverno?
O Prof. Dr. Jeferson D’Avila, médico otorrinolaringologista sergipano e ex. presidente da Academia Brasileira de Laringologia e Voz, recomenda tomar cuidados importantes. Inicialmente com o ambiente em que se vive (casa e trabalho). Estes devem receber bastante luz solar e apresentar boa ventilação e limpeza adequada. Nessa época, devemos sempre lembrar dos cuidados com o vestuário adequado para baixas temperaturas, assim como a alimentação e hidratação bem orientadas.
Para manter uma boa qualidade de vida, ressaltamos a importância da prática de atividades físicas regulares (sob orientação médica). Evitar os excessos como o abuso vocal, o abuso alimentar e de bebidas alcoólicas, também é fundamental.
Como conclusão voltamos ao nosso famoso lema: “Afine sua saúde, cuide de sua VOZ” (NO INVERNO).