O otorrinolaringologista, Dr Nelson d’Ávila, membro do corpo clínico da clínica Otocenter, defendeu com sucesso sua tese de doutorado intitulada “Lavagem nasal com budesonida em alto volume de solução salina na rinossinusite crônica de difícil controle com polipose nasossinusal e asma brônquica: um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, placebo controlado”.
A defesa ocorreu na Faculdade de Medicina da USP no dia 25/10/17 às 09:00h. O tema foi considerado atual e de alta relevância clínica. O Prof. Dr. Richard Louis Voegels foi o orientador da tese e completaram a banca de doutorado os seguintes professores: Dra Renata Pilan, Dr Eduardo Kosugi, Dr Marcus Lessa, Dr Fábio Pinna.
A Otocenter tem a grande honra de comunicar o sucesso da defesa de Tese e de parabenizar o querido e competente colega.
Dr. Jeferson Sampaio D’Avila
Diretor Presidente da Otocenter
Confira abaixo a reportagem do Portal da Saúde de Sergipe sobre uso excessivo de fones de ouvidos, cujo o entrevistado é o Dr. Nelson D’Ávila:
Seja para relaxar, estudar, por diversão ou para ter privacidade, o uso de fones de ouvido está cada vez mais frequente no cotidiano das pessoas. No entanto, é preciso considerar que essa comodidade pode prejudicar a saúde. Uma estimativa da Organização Mundial de Saúde mostra que cerca de 5% das perdas de audição no Brasil, aproximadamente 1,5 milhão de pessoas, estão relacionadas à utilização indevida do fone de ouvido.
Conheça as principais causas, os sintomas e como diagnosticar.
O ouvido é composto por 3 partes: externo, médio e interno. O ouvido médio é uma cavidade com ar localizada entre a membrana timpânica (tímpano) e o ouvido interno. A tuba auditiva (trompa de Eustáquio), um canal osteocartilagíneo de comunicação entre ouvido médio e o nariz, tem a função de ventilação e limpeza.
A otite média aguda é a inflamação e o acúmulo de líquido no ouvido médio (parte do ouvido que é uma cavidade com ar), mais comum em crianças, habitualmente causada por infecções virais das vias respiratórias, como resfriados, gripes ou por algum germe (bactéria).
Aproximadamente 70% de todas as crianças terão pelo menos um episódio de otite média antes de completar os 5 anos de idade. Esses episódios acontecem mais no inverno, período em que o número de doenças respiratórias é mais alto.
Além da idade e do inverno, existem outros fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da otite média aguda, como: frequentar creches, histórico familiar, fumo passivo (pais que fumam perto da criança), curta duração do aleitamento materno ou até a posição de alimentar a criança com a mamadeira. Mas para chegar a ser uma otite média aguda é necessário a interação de vários fatores, sendo os principais a infecção e a disfunção da tuba auditiva.
E quais são os sintomas?
Os principais sintomas são dor – normalmente severa e de aparecimento rápido – e irritabilidade, com ou sem diminuição da audição. Esses sintomas normalmente também estão associados a febre, saída de secreção do ouvido, falta de apetite, fraqueza, dificuldade para dormir e choro persistente.
Como diagnosticar e qual o tratamento?
Para a certeza do diagnóstico o paciente deverá ser examinado por um médico, de preferência otorrinolaringologista, que vai analisar os sintomas e examinar o ouvido através de um exame específico chamado otoscopia. O médico vai avaliar o estado da membrana do tímpano junto com os sintomas para diagnosticar a otite média aguda.
O melhor tratamento é realizado através do uso de medicações sintomáticas, nos casos mais brandos, com reavaliação do paciente em 48 a 72 horas e, sendo identificado que a doença é causada por bactéria, é associado ao uso de antibiótico escolhido pelo médico.
A melhor maneira de evitar episódios de otite média aguda é estar bastante atento aos fatores que ajudam no seu surgimento e evolução, evitando que em períodos do ano, como no inverno, não se tenha um aumento de sua incidência. Qualquer dúvida, consulte um médico.
Thiago Cavalcante Ribeiro
Otorrinolaringologista – CRM SE: 4004
Especialista em Otorrinolaringologia pela ABORL-CCF
Residência em Otorrinolaringologia pelo Hospital Santa Izabel – Bahia
Fellow em Cirurgia Otológica – Implante Coclear – Hospital Irmã Dulce – Bahia
Membro do Corpo Clínico da Clínica Otocenter – Sergipe
A Otocenter está habilitada para execução do exame Vídeo-HIT (“Video Head Impulse Test”) .
Este exame tem como objetivo específico identificar distúrbios do sistema vestibular, através da avaliação dos seis canais semicirculares dos labirintos.
Os pacientes com alteração vestibular periférica irão apresentar movimento de olho sacádico corretivo (“catch up saccade”) durante ou após o impulso cefálico identificado através de óculos especial. Durante o exame, alguns movimentos com a cabeça são realizados. Dessa forma, através do registro dos movimentos dos olhos, é possível investigar doenças do labirinto, popularmente conhecidas como “labirintites”.
O Vídeo-HIT (V-HIT) pode ser realizado em todos pacientes com queixas de tontura, exceto naqueles que apresentem limitação dos movimentos do pescoço. O tempo do exame dura em média 20 minutos e raramente desencadeia tontura. Esta é uma vantagem muito importante deste exame. Vale ressaltar também que não há necessidade de fazer dieta nem preparo especial antes de fazer o exame.
Para sua realização, além de equipamento ultramoderno, torna-se necessária habilidade técnica para manipulação e interpretação diagnóstica.
Procure seu médico e seu fonoaudiólogo para mais esclarecimentos.
Confira abaixo imagem ilustrativa de como é realizado este exame.
Analys Pimentel
Fonoaudióloga
Especialista em Audiologia
Membro da Equipe Interdisciplinar do Serviço de Implante Coclear
Otocenter – Hospital São José
(Referenciada e Credenciada pelo Ministério da Saúde Em Sergipe)
Segundo censo realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, cerca de 9,7 milhões de brasileiros possuem deficência auditiva (DA), o que representa 5,1% da população brasileira. Deste total cerca de 2 milhões possuem a deficiência auditiva severa (1,7 milhões têm grande dificuldade para ouvir e 344,2 mil são surdos), e 7,5 milhões apresentam alguma dificuldade auditiva. No que se refere a idade, cerca de 1 milhão de deficientes auditivos são crianças e jovens até 19 anos. O censo também revelou que o maior número de deficientes auditivos, cerca de 6,7 milhões, estão concentrados nas áreas urbanas.
Já, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (2011) 28 milhões de brasileiros possuem algum tipo de problema auditivo, o que revela um quadro no qual 14,8% do total de 190 milhões de brasileiros, possuem problemas ligados à audição.
Por sugestão da fonoaudióloga Prof. Neuza Josina Sales, é com grande prazer que publicamos no site da Otocenter o artigo da nossa querida amiga e fundamentalmente grande representante da fonoaudiologia brasileira, a Prof. Dra. Mara Belau:
TERAPIA DIRETA E INDIRETA PARA DISFONIAS
A terapia de voz muda a forma como as pessoas usam e cuidam de suas vozes. Os fonoaudiólogos, além de definirem a orientação filosófica que pretendem seguir, pelo fato da voz ser um comportamento, têm ainda uma ampla possibilidade de escolha de abordagens comportamentais para implementar um programa de reabilitação. Algumas terapias específicas são associadas a certos quadros, como LSVT para Doença de Parkinson e manipulação laríngea para disfonia por tensão muscular. Entretanto, não há necessariamente um roteiro definido para cada distúrbio vocal e, frequentemente, os fonoaudiólogos criam uma abordagem personalizada e eclética, de acordo com a avaliação do paciente, levando em consideração sua queixa, os desvios encontrados, o impacto funcional e as demandas sociais e profissionais. Embora o diagnóstico médico seja um pré-requisito ao trabalho fonoaudiólogo, questionável no atendimento do paciente disfônico, isso não determina necessariamente a forma como o mecanismo vocal de um paciente é utilizado e, portanto, não define o eixo da terapia. O reequilíbrio da função vocal é um processo muito mais complexo, que muitas vezes exige reajuste terapêutico continuado, ao longo das sessões.
No dia 15 de março, foi comemorado o World Sleep Day (Dia Mundial do Sono). Sob o tema “Good Sleep, Healthy Aging” (Sono Bom, Envelhecimento Saudável), o evento organizado pela World Association of Sleep Medicine (WASM) convida instituições do mundo todo para realizar ações de conscientização sobre os problemas e cuidados com o sono durante as diferentes etapas da vida.
As dificuldades para dormir constituem uma epidemia global que ameaça a saúde e a qualidade de vida de mais de 45% da população do mundo, de acordo com a WASM. A perda de qualidade do sono causada geralmente por problemas respiratórios pode levar a inúmeros problemas de saúde, como hipertensão, doença cardíaca, derrame, diabetes, além da redução no estado de alerta, falta de concentração, queda de produtividade no trabalho e na escola, e até acidentes automobilísticos. O fato é que a maioria dos distúrbios do sono é evitável ou tratável, porém menos de um terço dos doentes procura ajuda profissional.
Cientistas americanos conseguiram reverter pela primeira vez um quadro de surdez ao regenerar os pequenos pelos que detectam os sons dentro do ouvido.
O estudo, liderado por pesquisadores das universidades de Harvard e Massachusetts, foi publicado na revista científica Neuron. Os testes foram feitos em ratos de laboratório.
Como parte do experimento, as cobaias receberam uma injeção que estimulou o crescimento dos pelos dento de seus ouvidos. A audição normal não foi totalmente restaurada, mas os camundongos surdos passaram, após a medicação, a ouvir barulhos como a batida de uma porta ou do próprio trânsito.
Especialistas dizem ter ficado “extremamente contentes” com o resultado, mas alertaram que o tratamento em humanos ainda está longe de se tornar realidade.
A audição normal depende do processo de conversão das ondas de som em sinais elétricos, identificados e processados pelo cérebro. O primeiro passo nesse procedimento ocorre no interior do ouvido, onde as vibrações do som movimentam os minúsculos pelos, criando o sinal elétrico. A maior parte dos problemas auditivos, dizem os cientistas, são resultado de um dano nesses pelos.
Para conduzir o estudo, os pesquisadores do Massachusetts Eye and Ear e da Harvard Medical School utilizaram camundongos completamente surdos e que não possuíam pelos em seus ouvidos.
Durante a estação mais quente do ano fica difícil resistir a um bom banho de praia ou piscina para aliviar o calor do verão. No entanto, estas atividades extremamente prazerosas e comuns nos meses quentes podem favorecer a um aumento de inflamações e infecções no ouvido. O calor e a umidade são os principais responsáveis por estas situações, que ultrapassam o dobro de casos registrados em outros períodos do ano.
A incidência de otite externa, infecção que atinge o canal externo do órgão auditivo torna-se a queixa de maior incidência dentro dos consultórios médicos otorrinolaringológicos. Sabemos que o contato excessivo com a água e a umidade são as principais causas das infecções nesta época.
Quando o ambiente está úmido e quente, o contato constante com a água pode modificar o revestimento do canal auditivo externo, retirando a proteção do local que é o cerúmen, o que pode ocasionar descamação e coceira. Esse incômodo provoca a necessidade do paciente secar o ouvido constantemente, causando escoriações que facilitam a entrada de bactérias e fungos.
Entre os principais sintomas da otite externa estão dor, coceira, secreção e diminuição da audição.
Avanços na pesquisa genética estão revelando uma face totalmente desconhecida da gagueira. Discretas mutações em três genes que regulam um processo celular básico (GNPTAB, GNPTG e NAGPA) estão por trás de mais de 3 milhões de casos de gagueira em todo o mundo. Antes de esse subtipo vir à tona, nunca uma falha metabólica hereditária havia sido imaginada como possível causa do distúrbio.
A partir da identificação dos primeiros genes associados à gagueira, os cientistas estão tendo a possibilidade inédita de compreender os fundamentos bioquímicos do distúrbio e de descobrir grupos de neurônios especialmente sensíveis ao defeito metabólico causado pelas alterações genéticas.
Esse novo patamar de compreensão da gagueira está habilitando os cientistas a rastrear o distúrbio no nível dos neurônios individuais e ampliando consideravelmente as possibilidades de pesquisa. Em breve será possível explicar em detalhes bioquímicos o que leva o cérebro a produzir gagueira e que tipo de alteração neuronal é determinante para dar origem ao distúrbio. Saiba mais no artigo, clique aqui para acessá-lo.
Fonte: http://gagueira.wordpress.com/2012/10/16/pesquisa-genetica-revela-face-desconhecida-da-gagueira/