Cuidando da Voz e da Audição no Carnaval

2 de fevereiro de 2012

É verão, o Carnaval está chegando, é tempo de se divertir, de curtir o Samba, o Axé, o Frevo, as Marchinhas, o Pagode… E todos os ritmos trazem a festa da alegria!

Mas não esqueça: COM A VOZ E COM A AUDIÇÃO NÃO SE BRINCA!

Em datas comemorativas como o Carnaval, as pessoas costumam cantar e falar muito alto. Geralmente, em ambientes com muito barulho, provocados pelo alto volume de caixas de som superpotentes, seja do trio elétrico nas ruas, do aparelho de som da própria residência, ou até mesmo no porta-malas de carros. Além desses “excessos”, existem também o abuso de bebidas, cigarros e alimentos em geral. Estes tipos de abuso afetam, principalmente, a saúde vocal, em que doenças como o refluxo laringofaríngeo e o câncer de laringe estão intimamente relacionadas.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) revela que no Brasil o tumor na laringe afeta cerca de 10 mil pessoas todos os anos, tendo como principais causas o vício de fumar e a ingestão excessiva de álcool. Outro dado preocupante da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial entre os países com maior incidência dessa doença.

A Academia Brasileira de Laringologia e Voz (ABLV) alerta a população: “Além do câncer de laringe, lesões nas pregas vocais, como nódulos, calos e pólipos são os problemas vocais mais comuns entre os brasileiros, de modo que estes últimos podem ser agravados com a chegada do final do ano. Nos ambientes festivos das comemorações, as pessoas acabam abusando da voz, somando isso ao consumo de sorvetes e bebidas geladas no verão.”

Vale lembrar também que som alto pode trazer problemas sérios à audição. A Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) frisa: “o ouvido humano suporta até 85 decibéis. Exposições acima deste índice já podem acarretar em lesões ao ouvido muitas vezes irreversíveis, levando à perda audiva”. Cerca de 30 a 35% das perdas de audição são creditados à exposição a sons intensos. Hoje em dia, com os equipamentos de som mais modernos, a intensidade sonora produzida pode passar de incríveis 120 decibéis. Na literatura, alguns estudos já mostram que o ruído fora de controle constitui um dos agentes mais nocivos à saúde humana, podendo causar perda da audição, zumbidos, distúrbios do labirinto, ansiedade, nervosismo, hipertensão arterial, gastrites, úlceras e até mesmo impotência sexual.

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Fontes:

http://www.saudeauditiva.org.br/novo_site/index.php?s=dados.php

http://www.ablv.com.br/secao_detalhes.asp?s=25&id=105

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